sábado, 3 de maio de 2008

Armadilha espirituais




PRESIDENTE THOMAS S. MONSON
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência



Há muitos anos, ao cumprir uma
designação nas lindas ilhas de
Tonga, tive o privilégio de visitar
uma escola da Igreja, a Escola Secundária
Liahona. Ao entrar em uma sala de aula,
notei que as crianças davam bastante atenção
ao instrutor. Ele segurava nas mãos uma
isca de pesca de aparência estranha, feita
com uma pedra redonda e grandes conchas.
Descobri que em tonganês aquela armadilha
se chamava maka-feke, que significa “armadilha
para polvo”.
O professor explicou que os pescadores tonganeses
deslizam vagarosamente por um arrecife, remando suavemente
a canoa com uma das mãos e balançando o
maka-feke do lado oposto, com a outra mão. O polvo
sai rapidamente de sua toca rochosa e tenta capturar a
isca, confundindo-a com uma preciosa refeição. O polvo
agarra-a com tamanha força e é tão determinado o seu
instinto de não desistir da valiosa presa, que os pescadores
podem jogá-lo direto para dentro da canoa.
Foi fácil para o professor explicar aos jovens ansiosos
e de olhos arregalados que o maligno — o próprio
Satanás — confecciona o que se pode chamar de seus
próprios maka-fekes, iscas com as quais atrai pessoas
incautas.
Hoje estamos circundados pelos maka-fekes com os
quais Satanás planeja nos seduzir e atrair. Uma vez agarrados,
tais maka-fekes são difíceis demais — e algumas
vezes quase impossíveis — de serem largados.
Constantemente encontramos diante de
nós o maka-feke da imoralidade e da pornografia.
A seguir menciono o maka-feke das
drogas, incluindo nelas as bebidas alcoólicas.
Existem inúmeros outros maka-fekes que
o maligno coloca diante de nós para desviarnos
do caminho da retidão. Há maka-fekes
ardilosamente disfarçados e posicionados
com astúcia, incitando-nos a pegá-los e a
perder aquilo que mais desejamos. Não se
deixem enganar. Nosso Pai Celestial nos deu
a capacidade de pensar e amar. Temos o
poder de resistir à tentação.
Parem e orem. Escutem a voz mansa e
suave que fala às profundezas de nossa alma. Ao fazer
isso, afastamo-nos da destruição e da morte e encontramos
felicidade e vida eterna.
Extraído de um discurso da conferência geral de abril de 2006.

Nenhum comentário: